28-04-2021
Escrever uma carta de apresentação atualmente é, para alguns, algo ultrapassado e desnecessário. No entanto, a verdade é que continua a ser uma forma indiscutível de conseguir a atenção do recrutador quando outros candidatos se limitam a encaminhar o currículo.
Por esta razão, uma candidatura deve sempre fazer-se acompanhar de uma carta de apresentação. Eis algumas dicas:
Personalização
Os recrutadores têm contacto com muitos currículos e cartas de apresentação, pelo que já estão familiarizados com “motivações padrão”. Por isso, em vez de enviar uma carta com as mesmas motivações que os restantes, deverá despender algum tempo e perceber as suas reais motivações para se candidatar à função e fazer com que o recrutador entenda que os seus valores e expectativas vão ao encontro do que a empresa procura.
Encontrar um contacto direto
Muitas vezes não é possível identificar o e-mail do recrutador ou do Diretor de Recursos Humanos, pelo que apenas se pode enviar a carta de apresentação para um e-mail geral. Idealmente deve enviar-se a carta de apresentação, acompanhado do currículo, para a pessoa que terá contacto direto com o conteúdo.
Porquê?
Não se está simplesmente à procura de um emprego: procura-se um emprego no qual vamos servir um propósito que terá de acrescentar valor à entidade empregadora. O que significa que deve ficar espelhado na carta de apresentação aquilo que o candidato se compromete a fazer no caso de ser admitido e ficar com o lugar.
Se, através da oferta de emprego, for percetível qual o problema que a empresa pretende ver resolvido, é essencial que as propostas apresentadas pelo candidato pretendam colmatar essas necessidades, de forma clara e objetiva.
O tom
Embora o tom de comunicação na carta de apresentação deva ser ajustado à empresa à qual se candidata, é benéfico usar termos e frases que espelhem alguma proximidade, num registo mais conversacional.